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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"Lembranças"

Poeta Cigano.
Abarco triste o melodioso som da brisa,
No rompante afoito do efêmero tempo,
Não vejo notas harmoniosas desses momentos,
Nem os lindos acordes da sinfonia da vida!

Em meu peito habita ligeiras lembranças,
De um amor fugaz de amarga despedida,
Que se foi, partiu, não deixando esperanças,
Só um coração dilacerado e uma alma ferida!

Como folhas secas levadas pelo sopro do vento,
Deixando ramos desnudos a chorar,
Isolados e sozinhos, em seus tristes lamentos!

Solitário e com meus pensamentos a vagar,
Embriagado por tão intempestivo tormento,
Tento esquecê-la e deixar de sonhar!!!!!!!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"A Brisa"


Poeta Cigano.


Você é o sopro que toca e embala a vida,
Que voa lépida e faceira sem destino presente,
Beija a natureza, sacode o tempo, envaidecida,
Vaga a esmo descompromissada e sorridente!

É a benção que do nada surge de repente,
Ameniza o tempo e em seu âmago traz a calmaria,
Como se quisesse proteger o mundo, toda a sua gente,
Com o toque sutil e perfumado da tua magia!

Quando teu momento passa, some sem despedida,
Deixando-nos apenas saudades de tua beleza a lembrar,
Um vazio, uma lacuna, que jamais será esquecida!

E ao final, fica este teu rastro aqui a nos embriagar,
Uma simples marca desta tua efêmera partida,
Enquanto esperamos outra brisa chegar!